O KANKURAN DO BAIRRO & KANKURAN WANDAN

Por Catarina Schwarz

Os livros “Kankuran Wandan” e “O Kankuran do Bairro” da escritora Catarina Schwarz, ilustrados por Ismael Hipólito Djata e Camila Reise, com participação especial de Milza Djulaia. As histórias estão centradas no personagem do Kankuran, uma figura tradicional muito importante em festivais e rituais de algumas etnias da África Ocidental. “As obras dialogam com a tradição e a imaginação, celebrando o Kankuran como símbolo cultural vivo da Guiné-Bissau.” Os dois livros são voltados principalmente para o público infantil, mas também podem ser usados em contextos educativos e culturais para introduzir aspectos das tradições guineenses e africanas. Editoras: Nimba Edições e Corubal, em parceria com a Aegui.

O Kankuran é uma figura importante da tradição cultural de várias etnias da África Ocidental, particularmente dos Mandingas, na Gâmbia, Senegal, Guiné-Bissau e Serra Leoa.

Acredita-se que no início dos tempos ele agia como protetor da comunidade. O Kankuran era visto como uma entidade mística que podia afastar os maus espíritos e proteger a comunidade de forças malignas sobrenaturais.

Com o tempo, à medida que os ritos de iniciação masculina se consolidaram como um marco central nas sociedades Mandinga, o Kankuran assumiu um papel mais específico. O seu papel de guardião e protetor foi adaptado para conduzir os jovens através da transição para a vida adulta.

Na Guiné-Bissau, atualmente, o papel principal do Kankuran é proteger os meninos durante o Fanado, rito de iniciação em que são circuncidados e guiados no processo de transição para a vida adulta.

Apesar do medo que pode causar com a sua aparência e comportamento ameaçador, o Kankuran é profundamente respeitado. Ele representa a força, a disciplina e a continuidade das tradições ancestrais.

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